segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Santos do Cemitério

Caio feito morto no seu cemitério, os quatro santos que me cercam já sabem que eu ando cético, mas não me abandonam. Não sei se me perdi de vez, não sei se continuo ou se me permito sumir. A fumaça lembra um rosto esboçado como um espectro. E eu me lembro das pessoas que se foram, algumas eu até me culpo por não ter impedido, tantas vidas vivas, que por palavras, circunstâncias, prazer ou infelicidade, partiram com o silêncio deixando lembranças.

(Bruno T.)

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