Em um outono noturno, vejo um céu desenhado de nuvens, tenho vários caminhos e vários pensamentos, carrego comigo a imortalidade da noite. Prefiro as ruas sombrias, sou o rei do meu deserto, queria eu ser invisível e não ter ninguém por perto. Eu sugo sonhos secretos, penso tantas vulgaridades, tenho planos guardados e táticas inutilizadas. Sou a pior companhia que posso imaginar, eu vivo fora de mim por gostar, para escapar. Incendeio a minha imaginação com o que tenho em mãos. Não confio em ninguém, em nenhuma ocasião, tenho meu lado mocinho, mas também o vilão.
(Bruno T.)
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