sábado, 21 de dezembro de 2013

Uma garrafa de bebida no chão, o ressentimento que não quer se desatar na minha mão. Uma camisa de força no corpo que insiste em se fechar, o pecado da vida que quer se alojar no meu olhar. O progresso das drogas chegando ao fim, um novo período vindo em mim. A imensidão dos meus problemas, a minha vida, meus esquemas. A armadilha que eu caí, e o problema que há de vir. As minhas consultas e minhas psicoses, e os meus delírios e as minhas neuroses. As minhas fachadas, as minhas facadas, as minhas restrições e as minhas armações.

(Bruno T.)

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